Um fato, crônica #5

"Aceitar que o fato de crescer é necessário e enfrentar esse processo com amadurecimento constante."

  Bem bela, estava eu sentada lendo uma postagem de uma garota em um blog qualquer. Quando essa frase chamou minha atenção. O que isso deveria significar? O que significa? E qual a sua interpretação? (Se preciso, releia essas três perguntas quantas vezes quiser para entender a diferença entre elas.)

  Na parte "O fato de crescer [...]" já me irritei. Porque, nesse contexto - psicologicamente, crescer não é um fato. Crescer com o sentido de virar adulto não é necessário. Claro que ser responsável, sim. Mas ser adulto, na minha visão - e provavelmente na daquela criança ali - é parar de ver a simplicidade nas coisas. Parar de olhar pros detalhes a sua volta, seja uma gargalhada entre amigos, um choro de um bebê, um sorriso de uma criança, um grito de uma mãe preocupada, um pássaro voando ou cantando em alguma árvore, até mesmo naquele chiclete esquecido, ou melhor, abandonado na calçada - naqueles*. É tanto trabalho, tanta correria, tanto estresse, que parece que não lembram de como é bom ser criança! 

  Sim, infelizmente crescer fisicamente é obrigatório e isso é um fato. Mas "[...] enfrentar esse processo [...]" é um exagero... Pois, todos passamos por esse processo, é algo natural, já como passamos por isso depende de nós mesmos. 

  E quanto ao "[...] amadurecimento constante [...]", também discordei... Amadurecimento é algo diário (Diários Molhados, piada bosta, foi mal), ou seja, que ocorre durante a rotina, mas não faz parte dela. Então, o problema desse trecho foi apenas essa palavra, já que constante o amadurecimento não é.

  Resumindo: devemos virar adultos só externamente, independente dos nossos responsáveis vamos crescer da forma que achamos correta, ou apenas, melhor para nós e do nosso cotidiano devemos tirar a "moral da história". 

"Aceitar que o fato de crescer é necessário e enfrentar esse processo com amadurecimento constante."

  O que deveria significar, continuo sem saber. O que significa? Bom, várias coisas, dependendo da interpretação. A minha? É essa.

Juh.

Gotham, série #4

 Uma série que apresenta personagens famosos de HQs da DC Comics - Bruce Wayne, Cat, Pinguim, Jim Gordon e Nygma, entre outros - no cotidiano de Gotham - uma cidade cheia de criminosos, muitas vezes psicopatas...

*A cada episódio têm tantas mudanças e reviravoltas, que é difícil falar sobre sem spoilers, por isso a "resenha" pode ficar um tanto quanto superficial.

  Acompanhamos o detetive James Gordon, Jim, em sua luta contra as ameaças à Gotham, onde existem dois grupos rivais no poder, como um plano de fundo. E, ao mesmo tempo, a história de Bruce Wayne é o tema principal, sem deixar de dar importância aos outros acontecimentos.

  Sobre o Jim: um detetive que sente necessidade de proteger a cidade - o que é bem fictício... - e não descansa até cumprir seu dever.

  Sobre o Bruce e o início da série - sim, a famosa história do Batman: os pais são assassinados e o filho sente a sede de vingança, mas Alfred, o mordomo/amigo/responsável pelo Bruce tenta fazer o menino levar uma vida "normal".

  A primeira temporada tem um ritmo bom, mas incomparável com a segunda que está muito boa. Personagens novos, reviravoltas, mortes, descobertas, monges, sangue, eleições, mortes, manipulação, alianças, tortura, lágrimas, mortes e muito mais.

  E pra terminar, minha personagem favorita: Barbara Kean. Sem entrar em detalhes porque é uma das personagens que mais tem spoilers: uma mulher linda, loira e gostosa que age como perfeita e afoga as mágoas no álcool. Sim, só isso que posso dizer além de que ele evolui muito nessas duas primeiras temporadas e que a cada reviravolta me apaixonei mais ainda por ela.

  Sério, eu que não leio HQ e não sei a história de todos os herois da Marvel e DC, (aposto que nem conheço todos os herois...) adoro filmes sobre e agora séries! Então, pra quem gosta ou ficou com curiosidade, recomendo!

Juh.